Felicidade no trabalho é uma questão bem polêmica. Há quem diga que o importante é fazer o que gosta, há quem diga que ser feliz no trabalho é impossível e que o importante é fazer algo que ganhe bem e não que traga felicidade.

Mas será que podemos fazer algo 100% bem, com o máximo de qualidade e o máximo de retorno, quando nos sentimos infelizes fazendo aquilo? Quando nosso coração e nossa motivação não estão ali?

Um artigo da Harvard Business Review reuniu vários estudos que mostraram que pessoas felizes e engajadas no trabalho demonstram 31% a mais de produtividade, vendem 37% mais produtos/serviços e têm a criatividade até 3x maior do que pessoas que estão infelizes com o que fazem.

A pesquisa também mostrou que quando os times estão felizes, eles melhoram os seus relacionamentos interpessoais, desempenham melhor atividades em grupo para atingir metas em comum e são mais inovadores.

Se o benefício da felicidade para as empresas é grande, para o funcionário pode ser ainda melhor.

Afinal, quem estará feliz será você. E uma vida feliz é sinônimo de equilíbrio entre pessoal e profissional, tranquilidade e menos estresse.

Mas como podemos ser mais felizes no trabalho?

Existem várias coisas que fazem com que a gente se sinta feliz no trabalho, sensação de superar desafios, sentir-se reconhecido(a), e etc. Porém, a maior chave para a felicidade é o propósito.

Descobrir o seu propósito é um exercício de reflexão. Pense em quais são as coisas mais importantes na sua vida, o que você realmente ama, pense nos seus 3 principais valores e pense em propósitos que podem ser guiados por eles. É importante você pensar também em sentimentos que você quer evitar.

A partir dessas reflexões, você descobrirá se o seu trabalho atual está alinhado a essas expectativas ou não.

Pode ser que durante esse processo você perceba que ama sim o seu trabalho e que no fundo é feliz nele. Também pode ser que você descubra que o que você faz não será capaz de te fazer feliz. Nesse último caso, não desanime, é aquela história de perder o teto para ganhar as estrelas. Pelo menos, você saberá o que te faz feliz e poderá ir atrás disso.

Há um tempo atrás, o ator Jim Carrey fez um discurso durante uma formatura que viralizou. No discurso, o ator disse que o pai teria sido um excelente comediante, porém preferiu ser contador, pois era um emprego “seguro e estável”. Quando Jim Carrey tinha 12 anos, seu pai foi demitido do tal “emprego seguro” e o ator vivenciou anos de miséria ao lado da família. Essa história serve de lição que “você pode falhar fazendo o que você não gosta. Então por que não arriscar fazendo o que ama?”

E aí? Por que você vai insistir no que não gosta?

 

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